Mega-cidades, Mega-urbes

Muito interessantes os artigos na Foreign Policy portuguesa deste mês sobre o futuro urbano da humanidade. Parag Khana reflecte sobre o crescimento explosivo dos grandes centros urbanos, particularmente na ásia e em áfrica, apontando para um futuro que pode ir para dois lados: pesadelos urbanos ao estilo da Calcutta contemporânea, ou novas cidades onde a tecnologia se alia ao urbanismo ambientalista. Por outro lado, Joel Kotkin liga a dimensão das cidades ao seu sucesso - e mostra que se as megacidades são necessariamente centros industriais e culturais, urbes de menores dimensões também têm um papel importante a desempenhar num mundo globalizado. Christina Larson analisa a desconhecida Chongqing, que em quarenta anos passou de aldeia a megalópole chinesa: um estudo de caso da vitalidade, pujança económica e urbanismo a alta velocidade que caracterizará o futuro próximo.