A aplicação do Vivaty Studio decorreu em duas fases: uma puramente experimental, nas semanas antecedentes à interrupção lectiva do Natal, e uma fase mais formal de conclusão de trabalhos que decorreu nos meses de Fevereiro e Março.
A primeira experiência de utilização do Vivaty Studio partiu de um desafio aos alunos que nas fases anteriores se tinham mostrado mais promissores no domínio das técnicas de trabalho. Das aplicações experimentadas, esta é a mais complexa e quisemos observar qual a reacção inicial dos alunos ao programa. Também queríamos realizar uma experiência de criação de espaços virtuais elaborada pelos alunos, mostrando à turma como concretizar o objectivo final desta experiência.
Três alunos, J., D. e C., foram seleccionados para as primeiras experiências de modelação. Estes distinguiram-se na exploração do Bryce, e um em particular (D.) não só demonstra aptidão em Bryce como procura expandir os seus conhecimentos sobre o programa.
A instalação da aplicação revelou alguns problemas que terão que ser levadas em conta na aplicação alargada do programa. Este funciona na conta de administrador, mas nas contas limitadas surge apenas o Vivaty Player, sem que a extensão fxw seja reconhecida pelo Windows (este problema surgiu nos pcs portáteis HP em Windows XP e nos desktops HP instalados no âmbito do PTE, em Windows Vista). A forma mais simples de tornear este problema será fornecer aos alunos a palavra-passe da conta de administrador.
Ao alunos D. foi proposta a criação de um boneco de neve utilizando as formas primitivas, tendo para o chapéu sido demonstrado a criação de formas por revolução. Este aluno adaptou-se depressa ao interface, explorando as ferramentas do nó extrusão no Vivaty. Individualmente, sem apoio nosso, criou um cachimbo através de modelação por varrimento. Aos alunos J. e C. foi proposta a criação da árvore de natal utilizando modelação por revolução, tendo tido dificuldades no posicionamento das formas.
Aluno D.: boneco de neve e formas criadas com modelação por revolução e varrimento.
Alunos J. e C.: árvore criada por modelação por revolução.
Na sessão seguinte uma aluna, B., pediu para participar neste trabalho querendo criar uma árvore no Vivaty. Percebeu como criar uma forma em revolução, mas optou por criar o seu objecto com operações de clonagem e redimensionamento de cones. Experimentou a modificação cores no Vivaty Studio, conseguindo um trabalho esteticamente mais interessante do que dos colegas. Nesta sessão o aluno D. terminou o seu boneco de neve e dedicou-se a “ensinar” aos colegas J. e C. a técnica de agrupamento de formas. Os alunos J. e C. repetiram o processo, criando uma árvore totalmente em revolução e aprendendo a modelar por partes (criar, duplicar, redimensionar, conjugar). Na aplicação de esferas para decorativas, não conseguiram interpretar as coordenadas 3D.
Aluna B.: árvore e estrela.
A aluna B. iniciou a integração dos modelos criados por ela e colegas num espaço virtual. Observámos alguns problemas na manipulação de nós grupo importados, cujas soluções passavam por redimensionar o grupo original ou o primeiro subgrupo do grupo importado. No auxílio que foi prestado aos alunos no desenvolvimento deste trabalho foi dada atenção às coordenadas 3D, pontos de vista e posicionamentos. A aluna B. desenvolveu autonomamente a integração dos modelos em espaço virtual sem pedir apoio.
Na última sessão, a criação final do espaço virtual contou com a colaboração de outros quatro alunos enquanto os três primeiros continuavam outros trabalhos pendentes. Foram exploradas técnicas como a utilização de grupos como forma de organizar o modelo e ocultar e desocultar formas para facilitar a visualização do trabalho. Após demonstração de como criar animações, as alunas duplicaram um objecto animado para criar o efeito de neve a cair.
Aspecto final do espaço virtual.