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Bogden, R., Biklen, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação. Porto: Porto Editora
Investigar é algo que se faz seguindo à risca as metodologias científicas afinadas por gerações de investigadores e filósofos. São metodologias frias e àridas, mas que asseguram que o que é investigado é pertinente, aplicável, fiável e replicável. Seguir a metologia implica chegar ao fim da invesigação com a certeza que se contribui com mais algo para o corpus de conhecimento da àrea de investigação.
Existem essencialmente dois grandes métodos de investigação: o quantitativo, alicerçado fortemente na estatística e na observação metrificável de fenómenos, e o qualitativo, baseado na observação e descrição qualitativa de fenómenos.
O problema de investigar, na educação e nas restantes ciências sociais, é que é no terreno, onde as condições são de difícil (senão impossível) controlo, que se obtêm as mais ricas experiências e dados que levam em frente uma investigação. Os métodos qualitativos surgiram como resposta a este problema, criando metodologias que garantem a fiabilidade científica dos factos investigados.
Investigação Qualitativa em Educação é um dos clássicos da metodologia de investigação, que aborda as grandes àreas da investigação qualitativa (métodos biográficos, estudos de caso e investigação-acção), comparando as suas nuances e discutindo abertamente as suas metodologias e formas de implementação no terreno. Alguns dos conselhos dados pelos autores fazem sorrir, como o de ter acesso a um computador como forma de criar e organizar notas de campo (a obra original data dos anos 80) mas, na generalidade, Investigação Qualitativa em Educação representa um excelente guia para reflectir sobre a metodologia de investigação.