domingo, 5 de outubro de 2008

Leituras

BBC | Ig Nobel prize is "knot funny" Foram já anunciados os prémios IgNobel, que premiam as pesquisas científicas mais estranhas, bizarras, estapafúrdias e obscuras. Entre os laureados deste ano encontramos estudos sobre a capacidade intelectual dos bolores, uma distinção entre os saltos de pulgas dos cães e dos gatos e, recebendo ex-aequo o IgNobel da Química, duas investigações sobre o efeito espermicida da Coca Cola, um apontando a eficácia da Coca Cola como espermicida e outro apontando a sua ineficácia. Podemos sorrir, mas é ciência válida. E bem humorada.

BBC | Google "goliath" Microsoft says Podemos sempre esperar do novo líder todo-poderoso da Microsoft a capacidade de dizer o óbvio: que, no mundo da internet, a Google lidera de forma absoluta. E com a internet claramente a definir-se como o futuro da informática, o peso da Google assume toda a sua plenitude. Se as tendências actuais se mantiverem, será a rede o computador, acessível através de máquinas que pouco mais serão que terminais. Os ficheiros estarão online, as aplicações também, e até os próprios sistemas operativos poderão vir a estar online. Neste futuro ambiente, o paradigma microsoft - software local no hardware local para gerir e manipular dados que residem no hardware local, simplesmente não se aplica. E a Google investe fortemente na web, em aplicações online e, agora, até nos browsers. Parece-me que os Googloids irão substituir os Microserfs. Agora, a pretensão de steve Ballmer que a microsoft será o David que derrubará Golias será, talvez, pensamento esperançoso no seu mais elevado grau...

Der Spiegel | Crimean Power Struggle A Crimeia foi entregue, por decreto assinado por Nikita Krutschev, à Ucrânia nos tempos àureos da União Soviética. Agora, décadas após a sua implosão e com a nova Rússia a reconquistar a sua posição de superpotência, os destinos da Crimeia parecem representar mais um ponto de discórdia, capaz de levar a intervenções militares similares às operações russas na Geórgia, ostensivamente para proteger repúblicas autónomas russófilas.