domingo, 4 de junho de 2006

Leituras

Das palavras o espaço João Ventura publica regularmente neste blog pequenas histórias que são uma delícia de ler.

Ficções | Biblioteca Online do Conto A revista Ficções dedicou uma parte do seu site a divulgar uma biblioteca online do conto português. Não é um esforço ao estilo Projecto Gutenberg, mas é um bom repositório de clássicos de Aquilino Ribeiro, Eça e Herculano, entre outros.

Guardian | Meet mr. Rites Sete Palmos de Terra com sotaque cockney: para aqueles mais curiosos com as agruras daqueles que integram uma das profissões que seguramente é uma das mais velhas profissões do mundo.

Guardian | A giant awakes Goste-se, ou não, mas a verdade é que o Irão emergiu como a potência dominante no médio oriente. A influência iraniana, combinada com um poderio militar americano atolado no Iraque e pouco disposto a combater uma guerra a sério (daquelas verdadeiramente devastadoras com consequências indescritíveis) e as riquezas de um fluxo constante de petrodólares transformam os correntes rumores de operações militares para travar o programa nuclear iraniano em pouco mais do que palavras sem sentido.

The Economics of Attention Diz-se que a informação é a nova indústria, lucrativa e capaz de provocar radicais mudanças na nossa sociedade. Mas talvez não seja bem a informação. Mergulhados como estamos numa sociedade repleta de estímulos, onde os biliões de páginas da internet competem com centenas de canais televisivos, milhares de publicações períodicas, livros, filmes em dvd, no cinema ou descarregados da net, música tão prevalente que quase se banaliza, talvez o controle da produção de informação não seja assim tão relevante. Antes, o lucro estará no controle da atenção - um ponto de vista reforçado pelo simples facto de a popularidade das telenovelas ultrapassar largamente a dos livros (num simples exemplo). Numa sociedade efémera imersa em incontáveis estímulos, o importante é capturar a atenção dos consumidores.

Consumidores. Centénios de filosofia, utopia e optimismo no futuro conduziram-nos a isto - o homem do século XXI é, antes de mais nada, um consumidor. How the mighty have fallen...