Near Earth space combat as envisaged in the 1980s: Visões aterradoras.
Embers of War, una entretenida trilogía de ciencia ficción que recuerda mucho aquellas novelas de a duro de antaño: Bolas, não resisto a isto. Space Opera é um dos meus bons prazeres culposos.
The Best Gothic Horror Books, recommended by Nathan Ballingrud: O horror literário gótico, representado por obras num espectro que vai do clássico ao contemporâneo.
10 Great Books For Your Halloween Reading: Já se sabe, o final de outubro traz consigo aquela tradição anual de ir buscar os arrepios literários, a condizer com os dias que se encurtam, a chuva que vai caindo e o chá que saboreamos a pensar na noite de todos os santos.
Book Review: Octavia E. Butler’s Clay’s Ark (1984): Pandemias e totalitarismos, ou a FC a mostrar que o humanismo depressa se dissolve e o pior das pulsões humanas não perde oportunidade de se manifestar.
50 Science Fiction Technologies and How Long They Took to Become a Reality: Não sou grande fã da visão redutora da FC como uma literatura útil por ser preditiva, o papel especulativo do género vai muito mais além disso, mas a polinização cruzada entre ciência e ficção científica, ou melhor, a inspiração mútua, é tangível.
‘Wolfbane’ by Frederik Pohl & Cyril M. Kornbluth, 1976: Clássicos.
Corea del Sur lanzó un programa de libros de texto con IA para el colegio. Ha durado cuatro meses: Geralmente os deslumbrados gostam de partilhar as notícias de projetos educativos que adotam de forma bombástica a IA na educação. Mostrar o que se passa a seguir é que é raro. No caso deste projeto de manuais digitais sul-coreano, criados com ajuda de IA e com a tecnologia a suportar o instrucionismo dos conteúdos, o falhanço foi enorme. O curioso é que uma das queixas foi o aumento da carga de trabalho de professores e alunos. Seria, no entanto, injusto apontar o dedo à IA como causa deste falhanço. Parece-me mais o resultado de implementações apressadas, focadas em resultados rápidos e sem a capacidade de reflexão para analisar e resolver as problemáticas.
Facebook arranja forma de usar fotos para AI: O que é que está errado aqui? Bem, praticamente tudo. A invasão de privacidade das pessoas é monumental, com as fotos mais íntimas e pessoais a ser devassadas pela Meta para treino dos seus algoritmos.
People are using AI to talk to God: Até há muito pouco tempo, isto seria um cenário de ficção cientifica distópica. Hoje, há aplicações para os crentes falarem com representações virtuais dos seus deuses. Finalmente, o ghost in the machine? Nem por isso, e isto é daquelas tendências que tem tudo para correr mal e aprofundar a ignorância e obscurantismo dos zelotas.
A Tool That Crushes Creativity: O real problema aqui não é a IA generativa por si só. E o problema não afeta a internet no seu todo, apenas aquele segmento que designamos de redes sociais. É bom recordar que o conceito de rede social já está em franca degeneração há anos, com a ideia de sites e aplicações que nos interligam de forma simples a ser abusada para obtenção de dados e geração de lucros através do enviesamento, falsidade e acicatar das mais baixas e violentas emoções. Transformar as redes sociais em espaços onde os seus utilizadores já não interagem entre si, mas consomem resmas de conteúdo generativo gerado em dilúvio pelo mais baixo denominador comum é o corolário lógico do modelo alienizante de rede social que tem gerado lucros monumentais para a Meta e outras companhias, com um enorme prejuízo para a sociedade: "Think too long, and it all begins to feel sinister. Large language models that devoured the total creative output of humankind endlessly remix those inputs to illustrate fictional universes of bespoke media, almost indistinguishable from reality (and getting better every day). This is not a rewriting of history as much as a DDoS-ing of it—flooding the zone with so much synthetic crap that engaging with reality and humanity becomes just one of many content experiences to choose from." Para aqueles para quem a visão de vida digital se resume ao consumo de redes sociais, bem, há que perceber que são vistos como gado ruminante por parte das empresas. E para estas, a diferença entre enfiar-vos pela goela abaixo as fotos dos vossos amigos ou lixo cultural gerado por IA mede-se de acordo com o indicador "de que forma conseguimos extorquir mais dinheiro deste modelo de negócio".
The AI sexting era has arrived: Diria que isto é um indicador de algum desespero por parte da Open AI em tentar obter algum lucro que justifique os investimentos massivos de capital que exige regularmente.
My Car Is Becoming a Brick: A colisão entre os ciclos rápidos de obsolescência programada da tecnologia digital e a vida longa dos carros, com os problemas criados pela atualização de software de veículos que impossibilita o bom uso dos que têm mais do que alguns anos.
The Internet Is Going to Break Again: Essencialmente, é isto: "The internet is often understood as a free and open resource, but it is controlled by a small group of digital landowners."
Oops! The AWS Outage Took Down Everybody’s Bored Apes: Talvez a consequência mais divertida deste apagão, é mostrar o quanto a economia descentralizada das crypto e nfts depende da centralização nos servidores da amazon.
On AI and the golem: Talvez das melhores metáforas que já li sobre as problemáticas da IA generativa - e certeira a observação - "That has not stopped tech CEOs, none of whom apparently understand what historians do or what history is, from dreaming of a world where humans don’t do any of the work that makes us human." É extensível a qualquer domínio onde os evangelistas da IA (que demasiadas vezes mal compreendem a tecnologia que estão a vender, quanto mais o mundo real) pregam o seu credo.
La IA que usamos se construye sobre algo más que algoritmos: el trauma de miles de trabajadores mal pagados en países en desarrollo: É preciso falar da horda de trabalhadores explorados e mal pagos que, especialmente nos países do terceiro mundo, tem a tarefa de etiquetar, selecionar e moderar dados para treino de algoritmos.
My first months in cyberspace: Ah, os bons velhos tempos. Bem, não eram assim tão bons, e poucos eram os que tinham a capacidade técnica e financeira para usar a internet nos seus primórdios. Mas há aqui um espírito que se perdeu, o da capacidade individual em dominar os sistemas.
Reddit sues Perplexity and three other companies for allegedly using its content without paying: Confesso que fiquei um pouco confuso quando li isto. Porque o Reddit não paga aos seus utilizadores para gerar os conteúdos a cujo acesso quer obrigar as plataformas de IA a pagar.
What Happened To Running What You Wanted On Your Own Machine?: O Cory Doctorow já há décadas que nos avisava da guerra cerrada contra a computação livre e aberta. Cada vez temos mais restrições ao que podemos ou não fazer nos dispositivos que comprámos, sempre sob o argumento da nossa segurança, quando na verdade o objetivo é trancar os utilizadores nos produtos e serviços de um punhado de empresas - "we’re losing the idea that you can just try things with computers. That you can experiment. That you can learn by doing. That you can take a risk on some weird little program someone made in their spare time. All that goes away with the walled garden. (...) So much creativity gets squashed before it even hits the drawing board because it’s just not feasible to do it."
The Yellow Needle: Olhar masculino.
Flowers of the future: Uma experiência estética e ecológica, que procura especular como evoluirão as cores das flores num mundo acossado pelas alterações climáticas.
NATO exercise validates POLARIS with undetectable laser link between two Portuguese frigates: Um curioso resultado dos exercícios com tecnologia naval experimental que a marinha organiza regularmente.
‘Cultura da Ansiedade’: como a economia da atenção impulsiona (e prospera) no nosso medo do futuro: Ou, como tornar o stress amplificado por meios digitais num lucrativo modelo de negócio.
The Golden Age of Multilateralism Is Over: É discutível que se o multilateralismo realmente o foi, uma vez que a prevalência das instituições europeias e americanas sempre foi dominante. O intrigante, e chocante, é ver os americanos a darem enormes tiros no pé, com a cegueira ideológica estúpida a desmontar ativamente um sistema global que os serviu tão bem ao longo de décadas. E o que vemos a mostrar-se como substituto - o recrudescer das autocracias totalitárias, não é uma evolução positiva.
Inside NORAD’s Cheyenne Mountain Combat Center, c.1966: Recordar um dos epítomes da estética da guerra fria.