E.E. Doc Smith (1972). Suicídio no Espaço. Lisboa: Edições Dêagá.
A galáxia está sob ameaça de um poder vindo do exterior. A ameaça militar foi travada pelas forças da patrulha espacial, mas os atacantes usam o tráfico de drogas como forma de enfraquecer os defensores. Os ataques vêm de outra galáxia, já sob domínio do poder ameaçador. A missão da patrulha espacial é dupla: expulsar os inimigos do seu interior, caçando os traficantes, e levar os combates às bases espaciais inimigas na outra galáxia.
Uma missão que conta com uma ajuda especial, o corpo de Lensmen, agentes com capacidades super-humanas, ativados por uma civilização alienígena que espalhou pela galáxia as sementes deste poder físico e mental. Destes, destaca-se o Lente Cinzenta, cujas capacidades se sobrepõem aos restantes, e age com total autonomia. Partirá numa missão quase suicida, entre comandar forças de ataque às bases e frotas inimigas, ou infiltrar-se nos redutos criminosos para expor as redes às forças de segurança. Missões que irão colocar à prova as capacidades físicas e mentais do Lensman.
Sob este título algo infeliz está Grey Lensman, um dos livros da série Lensman de E.E. Doc Smith. Space opera clássica, típica aventura espacial pulp que se esforça por criar vastos mundos ficcionais, povoados por criaturas humanas ou alienígenas que se defrontam num enorme tabuleiro de jogo galáctico. A leitura vale pela referência histórica, para se ficar a conhecer as raízes quer da Ficção Científica moderna quer da space opera, bem como a influência na origem dos populares personagens de comics que são os Lanternas Verdes (troquem Arisia e os Arisianos por Oa e os seus Guardiões, os Lensman pela tropa de Lanternas Verdes, e não irão notar muita diferença).