quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

So Bright The Vision

 

Clifford D. Simak (1978). So Bright The Vision. Londres: Magnum Books.

Quatro histórias de um autor clássico, que não são contos extraordinários, embora tenham um curioso sentido de humor. Estranhas invasões alienígenas, colecionismos intergalácticos e dilemas de escritores pulp são os temas explorados nestes contos.

The Golden Bugs: Quando um pacato bairro suburbano começa a ser invadido por estranhos insetos dourados, está sem o saber no centro de um primeiro contacto com uma espécie alienígena. Mas os insetos, feitos de uma substância cristalina, começam a destruir todas as superfícies que tocam. A resposta possível está no hobby do vizinho mais detestado do bairro, um engenheiro que faz experiências sonoras demasiado audíveis com música eletrónica. Que, com o seu equipamento, consegue criar vibrações que irão destruir os mini-invasores alienígenas.

Leg. Forst: Uma história com uma premissa curiosa, sobre um colecionador de selos do futuro. A sua coleção é gigantesca, e inclui selos de todas as galáxias habitadas. O legado da Terra aos alienígenas é um fascínio pelos quadradinhos ilustrados que se colam nas cartas. 

So Bright The Vision: Num futuro onde os escritores escrevem com auxílio de máquinas, e os seus leitores são alienígenas, um escritor sofre as agruras das suas histórias não agradarem aos editores. A sua salvação poderá estar numa estranha criatura alienígena, e parte à sua procura. Entretanto, percebe que numa viagem de descoberta, deixará de ter de usar máquinas para procurar inspiração literária.

Galactic Chest: Um jornalista frustrado, destacado para cobrir histórias lamechas com final feliz, começa a aperceber-se de um padrão. Percebe que poderão existir criaturas invisíveis que, de facto, ajudam ao sucesso. Eventualmente, percebe-se que estas criaturas são alienígenas benévolos.