domingo, 2 de dezembro de 2018

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The Fantastic and Troubled History of the Video Phone: Foi um daqueles sonhos futuristas, que se tornou uma realidade banal graças aos sistemas de chat com vídeo. A história visual de antevisão do que poderia ser um videofone é muito interessante.

Using machine learning to teach robots to get dressed: Soa trivial, não soa? Agora tentem definir e sequeciar todos os passos que executam para vestirem a mais simples peça de roupa. Listem os movimentos possíveis, as formas de enfiar partes do corpo e em que orifícios. Aquilo que para nós parece simples (mas não o é, quando éramos crianças cada novo passo foi uma vitória de aprendizagem) é computacionalmente complexo.


The New Newsroom: Lost (and found?) in the information stream: Fake news, algoritmia, media digitais como meio de expressão artística que questiona a nossa relação, por vezes demasiado ténue, com a validade da informação que consumimos.

Future Shock in the Countryside: O que começa como um lamento sobre o centramento da FC nos espaços urbanos segue por um caminho arrepiante. É no campo que já se fazem sentir os impactos das alterações climáticas. E é lá, também, que se estão a montar projetos eficazes de energia verde e combate aos efeitos de um clima irremediavelmente desestabilizado.


Framing Nature: A fotografia utilizando drones tem um enquadramento, em termos de história de arte, na busca da beleza no natural. É interessante ver como, graças aos pontos de vista e ângulos, fotos de paisagem tiradas por drones conseguem aproximar-se de um ideal de abstração pura, conseguido com um olhar sobre aquilo que de mais concreto temos na nossa realidade, o mundo natural. Até termos dificuldade em distinguir uma foto de uma paisagem do que em tudo nos parece uma pintura modernista, ao estilo do cubismo de Picasso ou similar.

Da Robótica ao Pensamento Computacional: Educação para o Século XXI: Artigo meu para o Bit2Geek que fala um pouco do que se tem feito, hoje, na para atualizar a educação nos contextos dos desafios da sociedade mediada por tecnologias avançadas. Para combater um pouco a ideia da escola como uma ilha do mundo do século passado nos oceanos turbulentos do novo século.

Himmler’s Antiquity: Quando os estudiosos da antiguidade clássica se vêem obrigados a escrever artigos denunciando a apropriação distorcida de uma certa ideia de antiguidade, de herança greco-romana, como fascizante, xenófoba e radicalizada, sabemos que as culture wars estão mesmo ao rubro. A questão é válida. O ideário de perfeição da herança clássica sempre torneou aqueles que se esforçam a favor dos totalitarismos.

A Very Grim Forecast: Tl;dr: estamos fo#$!***s. Quando uma publicação literária se atira a um relatório científico, é mais um sinal que as coisas estão a caminhar para lá de mal. Já não basta a inação no combate ao aquecimento global, ainda temos que levar com forças obscurantistas (trump na américa, bolsonaro no brasil, entre muitos outros) que estão a trabalhar ativamente para regredir o pouco progresso que se fez. E, com isso, garantir que as piores projeções sobre o aquecimento global vão mesmo acontecer.


Inventing Sci-Fi Noir: Jim Steranko’s ‘Outland’: Fico espantado sempre que vejo o grafismo arrojado de Jim Steranko, claramente uma brilhante anomalia dentro dos padrões dos comics.


Cory Doctorow: What the Internet Is For: O tema é revoluções, e a tese de Doctorow é que se as tecnologias da computação e que sustentam a internet são, de facto, revolucionárias e provocaram transformações na nossa sociedade, a internet em si não o é: The revolutionary principle of universal computing changed the destiny of humanity. Porquê? Recordem-se do poder que estados e grandes empresas conseguem exercer sobre o mundo online.

Clássicos da Literatura Universal #5: Destaco isto no artigo do Pedro Cleto: "um próximo volume que compile as homenagens/paródias que a Disney italiana fez a alguns dos principais heróis Bonelli - Tex, Martin Mystère (publicada numa Mickey recente), Dylan Dog… - como forma de chegar à comunidade portuguesa que segue fervorosamente as criações da Casa das Ideias italiana". Uau!| Há uma comunidade portuguesa de fãs da Bonelli por cá? Awesome, e se calhar há aqui mercado para algo mais do que edições pontuais de Tex. Tipo, Dylan Dog? Vá lá, apanhem a deixa...

2018 iPad Pro review: “What’s a computer?”: Não foi o iPad que me interessou nesta crítica, mas o comentador destacar que "But also, the hypothetical future when kids don't even know what a desktop or laptop are seems very distant at best". Lamento, os meus alunos de quinto ano já começam a ter dificuldades em perceber o que é um desktop. O quê, temos de ligar dois botões, stor? Sim, o do monitor e o do computador, digo-lhes, quando invariavelmente ligam o monitor pensando que estão a ligar o computador. E é natural que se evolua nesta direção. Eu não saberia ligar uma mainframe.


Preparing for the Centenary of the End of World War I: A The Atlantic recorda-nos que estamos prestes a comemorar cem anos do final daquela guerra que era suposto acabar com as guerras.


Blush Response: ‘Blade Runner’ Souvenir Magazine, 1982: O We Are The Mutants, esse repositório de memórias esquecidas da cultura pop, recorda-se de uma revista promocional ao filme Blade Runner. É sempre bom rever o futurismo decadente, e hoje clássico, deste filme.

An early test of the GDPR: taking on data brokers: E será que funciona? Foi para isto que se criou o RGPD, cercear as práticas questionáveis e abusivas das empresas que se especializaram em lucrar com os nossos dados pessoais. Parece que vêm aí os primeiros mega-processos.