domingo, 18 de novembro de 2018

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I'm a Car: Bem, se os veículos autónomos ganharem personalidade...

Matters of Tolerance: São os pequenos pormenores que definem as grandes coisas. Fala-se aqui de tolerância, não no sentido social do termo, mas no lado técnico. Uma curta história do rigor na engenharia e fabricação, que tornou possível a maquinaria de precisão de que dependemos para o mundo contemporâneo, tecnologicamente avançado.

Algoritmo Mestre: É, de fato, one hell of a book. Daqueles que terei de reler, para compreender o que se passa atualmente nos domínios da IA.

The future of photography is code: Como é que se espreme mais das imagens digitais? Com os limites óticos atingidos, é no software que está a próxima fronteira técnica da fotografia.

Exploring the Future Beyond Cyberpunk’s Neon and Noir: O que é que há nos domínios da ficção científica que nos permita extrapolar e especular sobre futuros. Com a decrepitude óbvia do cyberpunk, há outros movimentos mais atuais, que nos podem orientar sobre como procurar formas de compreender a aceleração do momento presente.

WHY ARE SPACEX AND BOEING’S COMMERCIAL CREW PROGRAM SPACESUIT DESIGNS DIFFERENT?: Bem, porque se fossem iguais, como é que distinguiríamos os estilos da indústria aeroespacial tradicional das novas competidoras? E, pelo caminho, uma explicação sobre as cores garridas dos trajes dos astronautas. Para que servem? As cores não são escolhas estéticas, tem a ver com a segurança dos astronautas.

The Real Horror in The Haunting of Hill House: É uma vergonha. Ainda não consegui ler este livro, apesar de ser um daqueles que me recordo constantemente que tenho de colocar na lista de leituras. Já a adaptação televisiva está a causar espanto, parece que é mesmo arrepiante. Suspeito que terei de inventar tempo para ver...


19 Amazing Vintage Photos That Show How People Worked Before AutoCAD: Ah, então era assim que se fazia antes do 3D, AutoCAD, CATIA e Onshape? Eu, ainda me lembro de aprender a desenhar com tira-linhas, e da borrada que isso fazia nas folhas.

Who Gets to Go to Space?: Parece que, aparentemente, só os um percentistas. A exploração espacial está a passar de investimento institucional para recreio de bilionários. Nada de mal com isso, mas note-se que há uma diferença entre desenvolvimento sustentado e o interesse dos indivíduos. Sem dúvida que os players privados têm lugar na exploração espacial, mas não me parece boa ideia nortear algo que é tão decisivo para a humanidade apenas pelos desejos de alguns privilegiados.

Computational Propaganda Techniques: Um resumo muito bem feito, pelo EPRS, das técnicas computacionais de propaganda que desestabilizam os fluxos de informação, essenciais para o exercer de cidadania informada nas sociedades democráticas.

Vygotsky: Imaginação e Criatividade: Citações da obra de um psicólogo que, nos anos 30, se debruçou sobre o problema da aprendizagem e conhecimento, tal como Piaget. Intuiu as relações entre aprendizagem e relações sociais, e apontou para a necessidade de se desafiar as crianças com tarefas de aprendizagem que estão um pouco à frente do que aquilo que são capazes de fazer. Esse conceito, zona de desenvolvimento proximal, é talvez a mais certeira das ideias sobre pedagogia e educação vindas do século XX. É algo que vejo acontecer todos os dias na minha sala de aula, ou nas atividades de robótica que dinamizo. O mais incrível é que se tratava de um psicólogo a trabalhar nos confundios da União Soviética, nos anos 30 do século XX. Vygostky deixou-nos cedo, mas legou-nos talvez aquela que será, das teorias sobre pedagogia e aprendizagem, a que o tempo não se encarrega de fazer esquecer.

A Guide to Horror Master Dario Argento, Director of the Original Suspiria: Um daqueles apanhados que me dá vontade de parar tudo, ir às torrrentes e passar o resto do dia a ver e rever a obra de um dos mais surreais realizadores de cinema de terror italiano.

AI’s first pop album ushers in a new musical era: Não estaria a ser mmauzinho se dissesse que grande parte da música pop comercial pode perfeitamente ser feita por um algoritmo, e não tem de ser especialmente complexo. Não é nada de novo, música a metro sempre houve desde que intermediários se aperceberam que podiam enriquecer vendendo rodelinhas de vinil e, posteriormente, prateadas, aos montes. Estas colaborações entre músicos e IA vão mais longe, trata-se de usar algoritmos em conjunto com o trabalho do músico humano. São um bom exemplo do que é um sistema centauro, que mescla as capacidades das inteligências humana e artificial.

From Post-Truth To Post-Trust?: Deve estar para haver em Bruxelas alguma discussão sobre os problemas que as tecnologias digitais estão a trazer aos fluxos de informação que sustentam as democracias. Uma excelente análise ao conceito de "pós-verdade" e o problema que traz nos domínios da confiança.

The First Novel Written by AI Is Here—and It’s as Weird as You’d Expect It to Be: Mas não tremam, aspirantes a romancistas. Há uma diferença entre um programa capaz de interpretar dados e os mostrar usando análises estatísticas de palavras, e alguém que coloca os seus sentimentos e perceções em palavras. A IA apenas conjuga dados, não compreende o significado do que está a produzir.

Melpomene: Bagabone, Hem ‘I Die Now (1980): E já que falamos em romances escritos por IA, o sempre excecional Monoskop.log deixou um link para a primeira de todas as experiências de literatura recorrendo a IA, vinda dos longínquos anos 80 do século XX. Ou então, a coisa não passou de um elaborado embuste.