segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Z


Manuel Alves (2012). Z. 

Fiquei com o sentimento que este Z é um fragmento de algo maior. Houve coisas que ficaram por perceber, como quem é Z. Bioconstructo, inteligência artificial, clone genéticamente modificado, simulacro capaz de comandar o ambiente virtual, rato de laboratório inconformado com o seu destino? Esta inconclusividade dá uma aura de mistério e por si só quase nos obriga a ler para tentar perceber o que é Z. A construção do mundo ficcional é sólida e convicente, num registo narrativo de grande clareza que gerou na minha mente de leitor uma imagem nítida dos espaços futuristas do laboratório kafkiano do conto. Uma boa surpresa, Z é interessante, intrigante e a pedir um pouco mais. Pode ler lido em diversos formatos no Smashwords.