Desta vez a desculpa foi uma visita à exposição de obras de Marcel Duchamp no Fórum Eugénio de Almeida. Mas no Alentejo o apelo da estrada é muito forte.
Ruínas na Rampa de S. Miguel.
Templo de Diana num dia deveras cinzento.
O sempre fascinante casario das ruas da cidade de Évora.
Duchamp, puro.
E, claro, a obrigatória necroparagem na Capela dos Ossos.
A poucos quilómetros de Évora, acessível por uma estrada de terra batida, encontramos uma memória dos povos que viveram na região há milénios no Cromeleque dos Almendres.
Por impulso, em vez de rumar de regresso a Lisboa atirei-me na estrada para Monsaraz. Pausa em Reguengos para contemplar a colorida igreja, que sempre me parece um foguetão pronto a descolar.
No Castelo de Monsaraz, com uma vista de tirar o fôlego sobre a raia, alentejo profundo e a barragem do Alqueva.
Sem paciência para regressar a Évora atirei-me em direcção ao Redondo e Estremoz. O cair da noite apanhou-me nas curvas da Serra de Ossa.