Joe Hill (2007). Heart-Shaped Box. Nova Yorque: William Morrow.
Uma estrela de rock de meia idade tem um forte pendor por coleccionar objectos mórbidos e namoradas góticas a quem dá o nome de estados americanos. Quando surge a oportunidade de adquirir um fato assombrado, não hesita e acaba por trazer para casa um fantasma violento e vingativo. Ostensivamente, o espírito procura vingar o suicídio de uma antiga namorada da extensa colecção do músico, mas por detrás desta intenção aparente esconde-se uma história de pedofilia e controlo de seres humanos por parte de um homem que depois de morto procura vingar-se de quem vê como alguém que lhe roubou um brinquedo humano. A estrela de rock e a sua mais recente namorada confrontam o espírito malévolo e no processo acabam por se auto-descobrir, terminando num final feliz em que o monstro é aniquilado e os personagens encontram as suas vocações de vida.
Este é uma obra de horror que dará um filme simpático para ver numa tarde de tédio. A narração é repetitiva e convoluta, embora o autor não se coíba de descrever pormenores horríficos.
