sábado, 6 de fevereiro de 2010

Learning for a World of Constant Change

Douglas Thomas & John Seely Brown (2009) Learning for a World of Constant Change: Homo Sapiens, Homo Faber & Homo Ludens revisited

- século XXI: desafios ao corrente modelo educacional. Práticas focadas em transmissão e transferência de conhecimento estático não respondem às mudanças rápidas. Práticas focalizadas em adaptação não respondem o suficiente. Necessária teoria que responda ao fluxo constante, ancorada numa teoria de aprendizagem.
- media antigos (unidireccionais) vs media electrónicos (multidireccionais) e respectivos paradigmas de aprendizagem: transferência directa de conhecimento vs necessidade de teoria de aprendizagem que envolva os media sociais, colectivos e participativos.
- mundo do século XXI caracterizado por uma sensação de mudança contínua; sentimento de experiência alterou-se de vivenciar conteúdos para uma construção social de contextos; media digital e em rede suportam formas de jogar/brincar que permitem que se navegue as complexidades de um mundo em constante mudança.
- homo ludens (huizinga): relação profunda entre jogo e cultura, expressa na sua totalidade com os media digitais.
- homo sapiens: homem- conhecimento: aprender sobre, aprender a ser, aprender a tornar-se – informação estável-aculturação-participação.
- homo faber: contrutor. Expressão criativa nas várias dimensões. Novos media facilitam processos de criação.
- homo ludens: humano como jogador; jogo – envolve explorar, imaginar, criar sentido. Em aprendizagem, permite experimentar diferentes soluções. Descodificar significados.

Estruturação de aprendizagens:
Homo sapiens: pensar, aprender, reflectir; homo faber: criar, construir (construtivismo); homo ludens: aprendizagem situada.

Citações:
The act of participating in new media provides a set of experiences that is fundamentally different from the experience one gets from engaging with tradition forms of media (particularly broadcast). We believe that the ways learning happens in the context of new media is also fundamentally different. Where broadcast media, as a one to many system, presumed that learning was a function of absorbing (or interpreting) a transmitted message, new media presumes learning to be a process of engaging with information and using it in a broader social context as a crucial part of what we describe as “productive inquiry.” (p:3)

I na world of flux, knowing, making, and playing emerge as critical components of becoming. (p:3)

New media opens up the possibility of this kind of deep knowing by providing the
agency to participate, create and build, with the recognition that building is always being done within and also continually creating and remaking a social context. Most critically, within the context of a networked imagination, making is a creative process which shapes the social context in which the creation itself has meaning. (p:7)

We face a world today of almost infinite complexity, endless possibility, and near constant change. If our educational institutions and our informal learning environments are going to take advantage of these changes, our approach to education and learning needs to be as rich and complex as the challenges and opportunities we face. (p:15)