quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Media

Que sorte, deve ter pensado a jornalista destacada para cobrir esta manhã a escola de Lisboa a que pertencia a criança que faleceu por complicações devidas à gripe A. Para lá do bulício habitual das entradas na escolas, reuniam-se muitos pais e encarregados de educação preocupados. O grande momento foi o discurso de uma familiar da criança falecida, exortando os pais a não deixarem as suas crianças entrar na escola, num apelo catastrófico e catastrofista. Foi um momento raro, mediatizado e a acontecer em directo e tempo real, instantâneamente disponível em todo o país nos ecrãs de televisão. Foi um puro momento de realidade aumentada pelos media.