sábado, 12 de setembro de 2009

Bater na madeira

Agora que se inicia o ano lectivo há um certo ar de pânico no ar sobre a potencial pandemia de gripe A. A preocupação é muita e faz-se sentir nos níveis pessoais e institucionais. Há uma preocupação clara dos ministérios da saúde e da educação, bem como das escolas, de criar condições para minimizar os possíveis impactos da pandemia. As escolas equipam-se com material de higiene e saúde e ultimam os planos de contingência (já agora, podem consultar aqui o Plano de Contingência da E.B. 2,3 da Venda do Pinheiro). Há um esforço intenso de preparação, formação e informação. Os planos de contingência englobam medidas de senso comum, administrativas e de segurança que permitirão, espera-se, gerir o pior de uma crise pandémica. Algumas das medidas parecem contra-senso, mas reflectem a necessidade de tentar prever o imprevisível.

Apesar disto, e não escrevo estas palavras para criar alarmismos, não deixo de ter uma certa sensação que estas medidas são um pouco como aquela velha superstição de bater na madeira para enxotar os demónios. Espero que funcionem.