Escolas terão 5 dias para arrancar a avaliação.
Sai ao sábado, de manhãzinha de mansinho, na véspera da semana mais pesada e sobrecarregada do 1º período. Sai após a acalmia dos protestos e de sinais de possível consenso, onde eu honestamente esperava que se iniciasse um processo de construção de um modelo avaliativo mais justo.
Eu recuso isto. E recuso-o com a consciência que o serviço que presto me qualifica para o excelente. Até tenho a ganhar com o modelo de avaliação injusto e desumano que nos querem impôr. Mas recuso a hipocrisia da ideia de mérito ao serviço do corte salarial, recuso o divisionismo que atomiza a minha classe profissional, recuso a elegia do nepotismo e a destruição da escola pública enquanto nos acenam com computadores e nos retiram todas as condições de trabalho.
Que me desculpem o radicalismo do boneco, mas sinto-me muito revoltado. E nisto de autoritarismo a referência é óbvia.
