quarta-feira, 13 de agosto de 2008
A Armadilha Diabólica
Edgar P. Jacobs (2002). A Armadilha Diabólica. Lisboa: Meribérica/Liber
Wikipedia | Edgar P. Jacobs
Após receber uma estranha herança do falecido Miloch, o seu pior inimigo, o professor Mortimer descobre nas caves do castelo habitado por Miloch um dispositivo capaz de o transportar através do tempo. Mas a máquina do tempo de Miloch é ao mesmo tempo uma dádiva e uma armadilha, vingança última do arqui-inimigo. Incapaz de a controlar com precisão, o professor Mortimer é lançado ao passado mais remoto, onde escapa por um triz de ser devorado por monstros pré-históricos, vai parar à idade média, onde dá origem a uma lenda local sobre um misterioso cavaleiro branco que salva uma nobre donzela das garras de uma turba assassina, e acaba no futuro, onde ajuda a humanidade a libertar-se do jugo de uma temível ditadura super-científica. Descobrindo o segredo da máquina do tempo, Mortimer regressa aos tempos contemporâneos, recuperando das suas aventuras secretas graças aos auspícios do fiel amigo Blake.
É uma aventura clássica, temperada com os ingredientes tradicionais, mais um capítulo na saga de Blake e Mortimer. Não tem a complexidade que hoje esperamos da banda desenhada. Blake e Mortimer pertencem a um tempo mais inocente e menos complexo do mundo da banda desenhada.
Edgar P. Jacobs é um nome incontornável da BD franco-belga. Praticante da estética da linha clara, à semelhança de Hergè, Jacobs criava albuns de enredos complexos, fugindo ao simplismo habitualmente praticado no género.
Revisitar os clássicos da B.D. é uma boa forma de passar as tardes chuvosas deste verão invernoso.