sábado, 12 de julho de 2008

Leituras

Globe and Mail | Touch screens the new gold standard Mais intuitivos e fáceis de utilizar que os interfaces de teclas, os ecrãs sensíveis ao toque tornaram-se o interface de primeira escolha para os telemóveis topo de gama. Talvez seja essa a virtude do iPhone, mostrar que são possíveis outro tipo de interfaces.

LA Times | Syria software pirate live by own code of standards A pirataria é um problema global, mas há certas zonas do planeta onde atinge proporções assustadoras. Estima-se que no médio oriente a quantidade de material pirateado atinja os 80% de todo o software instalado. Neste artigo, o perfil de um hacker sírio que não se importa de crackar os mais complexos sistemas informáticos, pelo preço certo, mas que no seu computador pessoal só tem software legal.

Guardian | Warning to copyright enforcers: three strikes and you're out A ideia de cortar o acesso à internet ao fim de três suspeitas de download ilegal parece ter nascido em França, mas está a ser adaptada ao nível da União Europeia. Como todas as questões ligadas aos direitos de autor na era digital, a questão é complexa. Estamos a falar de empresas produtoras de conteúdos de carácter questionável (vai um reality show?) que estão a ser muito afectadas pelo download ilegal de conteúdos, que defendem restrições de direitos de autor tão restritivas que impedem que a maior parte dos conteúdos seja revivida em reedições legais, acabando por cair no esquecimento, conhecida pelos métodos agressivos de combate aos direitos de autor, que processam impressoras por download ilegal de conteúdos (embate das notificações com sistemas de ip dinâmico) e que pedem à união europeia que lhes seja retirada a obrigação de provar que os acusados de download ilegal realmente efectuaram esse download, por considerarem ser um ónus dispendioso.

The New Yorker | Dymaxion Man Um perfil de Buckminster Fuller, o influente, complexo e desconcertante visionário da arquitectura, urbanismo e tecnologia, inventor da cúpula geodésica. As suas visões continuam influentes, embora valham mais como conceito que como aplicação prática.

Ars Technica | Bandwidth caps could lead to ISPs benefitting from piracy Para nós, os limites de tráfego são uma infeliz realidade, mas nos estados unidos são uma novidade. Qual o principal efeito dos limites de tráfego? Aumentar os lucros dos ISPs, uma vez que acabamos sempre por ultrapassar os limites, pagando custos adicionais. Sabendo que muitos dos downloads são de legalidade duvidosa, acabamos por ter instituições legais a beneficiar de actos ilegais. O que leva ao pensamento: quem lucra, realmente, com a pirataria online? Certamente que não os produtores de conteúdos, nem a maior parte dos "piratas", uma vez que disponibilizam conteúdos de forma gratuita. Quem realmente lucra é quem está no meio, quem fornece acesso à internet.