quinta-feira, 3 de julho de 2008

Leituras

Business Week | Touch computing hits its stride Os interfaces tácteis não são nenhuma novidade (Negroponte já os demonstrava numa conferência TED em 1984) mas estão, finalmente, a chegar aos mercados de forma massificada. Mas o fim dos ratos ainda anda longe: a resistência interna da indústria, mostrada neste artigo sobre as peripécias dos interfaces tácteis no seio da Microsoft, é grande. Primeiro há que vender o que se tem...

Washington Post | What's colorless and tasteless and smells like... money? Conhecem a piada da àgua liofilizada? Água em pó, ao qual basta adicionar àgua para obter... àgua. As aventuras de marketing dos proponentes da àgua enquanto produto de luxo ainda não chegaram tão longe, mas já chegaram à àgua pura concentrada, àgua à qual se deve adicionar... àgua. A moda da àgua engarrafada está a chegar a estranhos extremos. Os esforços de marketing para convencer os consumidores de que a àgua engarrafada é melhor do que a àgua canalizada ultrapassam em alguns casos os limites do bizarro. Vai uma àgua da antártida? Numa tentativa de transformar o consumo de àgua em algo similar ao do vinho, os promotores chegam ao ponto de atribuir propriedades de cor e sabor que a àgua, por definição, não pode ter.

The New York Times | The web that time forgot A invenção da ideia de teia de informação atribui-se normalmente a Ted Nelson, inventor do conceito de hipertexto, e a Vannevar Bush, inventor do Memex, conceito de máquina organizadora/repositório fluído de documentos multimédia. Mas antes da II Guerra, o inventor belga Paul Ottlet trabalhava afincadamente num meio mecânico capaz de organizar e permitir a consulta global de informação, baseado em cartões de indexação e telégrafos. Uma internet steampunk, como a caraterizou Kevin Kelly.