sexta-feira, 14 de março de 2008

Leituras

LA Times | Egypt's organ donors: looking within for health Em tempos de desespero económico vale tudo para sobrviver. No Egipto de economia estagnada e pobreza generalizada, o tráfico de orgãos tornou-se uma indústria lucrativa e bem organizada. Quem vende os seus orgãos fá-lo para pagar dívidas ou para tentar sobreviver num país em que mais de metade da população vive abaixo do limiar da pobreza. Os intermediários lucram, negociando a extracção de orgãos e a sua venda a quem necessita de transplantes. A mão invisível do mercado mostra-se, aqui, particularmente eficiente.

BBC | Island find stirs Hobbit debate Os ossos de uma espécie hominídia em miniatura encontrados na ilha indonésia de Flores (imaginem que navegadores de que país deram o nome a esta ilha) foram já classificados como um ramo próprio da àrvore humana. No entanto, achados recentes nas ilhas Palau (belíssimo paraíso do Pacífico Sul) vêem trazer achas para a discussão: será que estamos perante uma nova espécie humana, ou perante uma aplicação à humanidade de um fenómeno já observado e comprovado noutras espécies animais, a diminuição progressiva de tamanho como forma de adaptação a locais onde os recursos naturais são escassos?

Ars Technica | Study: amount of digital info > global storage capacity Parece contraintuitivo, com tanta abundância de suportes de informação digital, mas a IDC calculou que se toda a informação digital produzida fosse armazenada, não haveria espaço de armazenamento suficiente para guardar tantos dados. A IDC calcula em 2007, por exemplo, a quantidade total de dados produzidos ronda os 281 mil milhões de gigabytes, o que se traduz em cerca de 45 gb de informação por cada habitante do planeta. Grande parte destes dados são transitórios e não são armazenados. Não gravamos todas as nossas conversas telefónicas, por exemplo. Outro resultado interessante do estudo é que o volume de informação gerado automáticamente sobre o utilizador ultrapassa o volume de informação gerado pelo utilizador.

Infoworld | Crackpot technologies that could shake up IT O mundo das TI vive de inovação constante, mas os caminhos mais tradicionais de inovação estão a esgotar-se, aparentemente. Para manter o ritmo e gerar novas aplicações, a contribuição multidisciplinar de outros campos de conhecimento leva a propostas que são no mínimo exóticas mas que se traduzem, por vezes mais rápido do que pensamos, em aplicações e produtos do nosso dia a dia digital. Entre os novos caminhos de inovação encontramos a nanotecnologia, a computação óptica, a computação pervasiva, a transmissão de electricidade sem fios (indução), os computadores de baixo custo, interfaces cerebrais, supercomputação empresarial e, claro, os mundos virtuais. São àreas inesperadas, onde se gera o desenvolvimento de novos produtos e ideias.