Wired | Drugs, body modifications may create second enlightment O Iluminismo foi um momento essencial na história da humanidade, uma revolução filosófica que modelou o nosso mundo contemporâneo, baseado na razão e no progresso científico. Mas será que o Iluminismo surgiu porque nessa época a Europa se rendeu ao gosto pelo café? Terá esta decisiva revolução no pensamento surgido porque os homens pensantes começaram a discutir de chávena fumegante em punho? Será o Iluminismo resultado de conversas de café?
Low Tech Magazine | The digital oubliette O formato digital é a melhor forma de arquivar a nossa informação, certo? Nem por isso. Enquanto alegremente arquivamos os nossos documentos, ficheiros, videos e imagens em formato digital, convém reflectir sobre as especificidades do medium. Por um lado, os suportes físicos - cds, disquettes, dispositivos de memória flash - têm tempos de perecidade muito limitados. Estima-se, por exemplo, que um cd dure em média dez anos. Por outro lado, os formatos de ficheiro evoluem continumante. Quem trabalha nas versões mais actuais dos programas já sentiu o problema da retrocompatibilidade - versões mais antigas dos programas não reconhecem os ficheiros, ou reconhecem-nos com erro. Mas o que acontece quando o software que permite ler um ficheiro deixa de exisitir? E quando o hardware que permite ler ou executar um ficheiro se torna obsoleto e relíquia de museu? No arquivamento digital de informação, não basta arquivar a informação. É também necessário arquivar o software que descodifica a informação e o hardware que permite correr o software. E ter sempre atenção à vida limitada dos suportes ópticos e magnéticos de arquivo.
Read Write Web | The coming death of paper as an information storage medium Terá o papel os dias contados? Cada vez mais o computador, os dispositivos portáteis e os leitores digitais estão a substituir o suporte papel no dia a dia. Por exemplo, li este artigo no meu telemóvel, um N80 com o iSilo instalado. Para as leituras do dia a dia, para os jornais, revistas e documentos de uso diário, o ecrã está a substituir o papel. Restam os livros, último bastião do carácter sensual do virar de página e do cheiro que nos faz sonhar com os mundos fantásticos e os pensamentos fascinantes que estão para lá da capa do livro.