sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Leituras

Guardian | Corporations are avoiding tax and dues to society Impunes graças ao seu intimidatório peso económico, as grandes empresas socorrem-se dos mais esotéricos estratagemas para evitarem pagar impostos, maximizando os seus lucros globais.

BBC | China bolsters antarctic posts A China anunciou o reforço da sua presença na Antártida através da construção de uma terceira estação científica. Os objectivos a longo prazo são óbvios: quando terminar a moratória sobre o estabelecimento de reclamações territoriais sobre a antártida, os países que tiverem assegurado uma presença no continente gelado serão os que poderão considerar partes da antártida como parte integrante do seu território - e garantir o acesso aos abundantes recursos naturais do pólo sul.

Washington Post | A story of surveillance Arrepiante artigo sobre a forma como a NSA, a secretiva e todo-poderosa agência secreta norte americana, se infiltrou nos maiores servidores de acesso à internet, sendo capazes de, literalmente, duplicarem o fluxo de informação digital para análise.

Cabinet Magazine | A Requiem for the Space Age Nos anos 60, o sonho parecia estar a ser vivido: os poderosos motores dos imponentes foguetões propulsionavam o homem até à lua. Tudo estava em aberto, as ideias fluíam. As estrelas pareciam abrir-se, o novo destino da humanidade. It was always rocket summer, como escreveu Ray Bradbury nas Crónicas Marcianas, citado por Mark Dery nesta elegia ao sonho esquecido da humanidade.

Reuters | Oil recoils from record over $98 Ninguém acreditou quando os analistas económicos nos preveniram há quase um ano que o preço do barril de petróleo poderia chegar aos 100 dólares antes do final de 2007. Este disparo dos preços sublinha o canto de cisne da sociedade industrial baseada no petróleo: a conjugação de reservas que estão a mostrar sinais de redução com um aumento exponencial da procura, causado pelo rápido desenvolvimento industrial da China e da Índia, são os factores que ditam a cada vez mais alta factura a pagar pelo barril de petróleo. As soluções estão à vista: reduzir a dependência de combustíveis fósseis através do recurso a energias alternativas, mas aqui, mais uma vez, a miopia empresarial e governamental global torna este processo terrívelmente lento. Em energias alternativas, a moda parece estar nos biocombustíveis, ou seja, literalmente no esvaziar dos estômagos dos pobres para encher os depósitos dos automóveis dos ricos. Quanto às pilhas de combustível, pouco delas se tem falado.