sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Imaginar o futuro
Gostaria de partilhar convosco o meu gosto por uma forma muito especial de literatura: a literatura de ficção científica.
Quando se pensa em ficção científica pensa-se sempre em naves espaciais, aventuras no espaço profundo, combates titânicos por entre as estrelas brilhantes, horripilantes monstros mutantes de intenções pouco saudáveis. Este é um dos aspectos da Ficção Científica, um aspecto leve e divertido. Mas Ficção Científica é muito mais do que isto. Para se escrever boa ficção científica é preciso fazer mais do que imaginar mundos futuros e aventuras excitantes: é preciso conhecer a ciência, é preciso conhecer a sociedade e a história do mundo. Não é por acaso que muitos dos escritores de Ficção Científica também são cientistas.
Hoje, parece que vivemos no futuro. A tecnologia faz parte das nossas vidas. Já não concebemos a vida sem telemóveis, sem internet, sem automóveis, sem televisão, sem todos aqueles objectos quase mágicos a que a electricidade dá vida.
Os escritores de Ficção Científica procuram imaginar os futuros; olham para o presente, para a sua época, e tentam imaginar como será o futuro. Algumas vezes acertam; outras vezes, o futuro apanha-nos a todos desprevenidos, com algo de novo, maravilhoso e inesperado que nos vai revolucionar a vida.
Ao longo das próximas semanas vou partilhar convosco algumas das obras de Ficção Científica que me apaixonaram, que me levaram a pensar, que me deram vontade de construir o futuro, de... to boldly go where no man has ever gone before!
(Não aqui, claro, mas no Blog do Centro de Recursos. Já agora, aceitam-se sugestões: que leituras de FC posso recomendar aos jovens leitores de hoje?)