quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Leituras

Guardian | Governments aren't perfect, but it's the libertarians who bleed us dry A corrente ideologia económica postula que o estado deve intervir o menos possível na economia, desregulando os sectores e deixando o campo aberto à mão invisível dos mercados. Mas sempre que a crise aperta, os idealistas libertários do capitalismo puro vêm sempre reclamar a intervenção financeira do estado quando as suas amadas empresas privadas se afundam graças aos desmandos da mão invisível - como acontece agora a muitas das empresas que apostaram nos investimentos financeiros e vêem as suas finanças a esvaziarem mais rapidamente que o ar de um balão roto, apoiadas pelos governos europeus com somas milionárias para não colapsarem.

Guardian | Turkey is a thorn in the side of a cosy western consensus A recente intervenção turca no norte do Iraque significa que o país aprendeu a lição, e quer reclamar posições no jogo geopolítico regional. Oscilando, ambivalente, entre os valores ocidentais e o islamismo, trazendo consigo a bagagem histórica do império Otomano, armada até aos dentes com material bélico americano topo de gama, a Turquia vê-se europeia, embora os europeus não a vejam com bons olhos, apesar das boas intenções declaradas. A combater uma guerra suja contra o PKK, a intervenção turca no norte do iraque repete o padrão de comportamento de países mais poderosos que intervéem a seu bel-prazer em qualquer ponto do mundo, substituindo o jogo político-militar pela ideia de intervenção humanitária, derrubando governos que não cumprem com os seus ditames sob pretextos muitas vezes falsos. Mas trata-se da Turquia... se a acção militar turca tivesse sido levada a cabo pela Grã Bretanha, por Israel ou pelos EUA, teria sido considerada um passo essencial para a estabilização regional. Sendo a Turquia, esse país na corda bamba entre o oriente e o ocidente, a condenação não se faz esperar. Análise de Slavoj Zizek.

BBC | Tiny chips flash memory advance Se pensam que memórias usb de 4 Gb são o máximo, esperem até chegar ao mercado memórias flash de 64 Gb. Essencialmente, serão discos rígidos, sem discos...