BBC | Gadgets 'ruin' film, claims Scott Ridley Scott, realizador de filmes como O Gladiador, Blade Runner ou Alien queixa-se dos efeitos perniciosos do pequeno ecrã no cinema (e também da diluição intelectual estultificante que caracterizam a quase totalidade dos filmes em cartaz, mas isso são outros resmungos). O grande ecrã adapta-se mal aos ecrãs minúsculos dos telemóveis, pdas e consolas móveis. Apesar disso, ver cinema nestas maquinetas é a nova moda. No entanto, imaginem ver os detalhes de obras como 2001 ou Prospero's Books de Greenaway num ecrã minusculo. É como comer um cozido à portuguesa numa sandes. Ver opera na televisão. Reduzir uma sinfonia a um toque de telemóvel. O cinema evoluiu com uma estética adaptada ao grande ecrã; o pequeno ecrã desenvolverá a sua estética, se calhar mais próxima de Dziga Vertov do que da estética cinematográfica convencional.
Guardian | Chávez pours millions more into pioneering music scheme Há 32 anos, um músico e economista venezuelano começou a dar aulas gratuitas de música a crianças de zonas desfavorecidas. O resultado é a Orquestra Juvenil Simon Bolivar, referência na música clássica recentemente aplaudida nos veneráveis Proms, os concertos Promenade, que há 104 anos animam o verão londrino.
Por falar em Proms, este ano a Los Angeles Symphony Orchestra, em digressão pela europa (portugal não incluído, creio), ofereceu uma interpretação exuberante, de tirar o fôlego, da Quinta Sinfonia de Shostakovich que simplesmente arrasou o Royal Albert Hall com tanto aplauso. A Abertura Festiva foi omitida, o que se compreende - é uma peça intencionalmente kitsch, escrita para agradar a Estaline, que tem pouco a ver com a grandiosidade tenebrosa da Quinta Sinfonia de Shostakovich.