sábado, 11 de agosto de 2007

Leituras

BBC | Mobile snaps reveal invisible art Um projecto escocês, mostrado no siggraph, interpõe sobre a realidade uma camada de informação apenas visível por dispositivos móveis. A ideia é utilizar o telemóvel, e os seus cada vez mais vastos recursos, como um elemento-chave que nos permite melhorar a nossa fruição de peças artísticas.

BBC | World shares fall on credit fears Está a acontecer no mercado americano, onde as taxas de juro já atingiram os 5,2%, mas poderia acontecer aqui na europa. O crédito à habitação mal parado está a disparar, graças à sumária aplicação das teorias económicas que têm levado os bancos centrais a aumentar cegamente as taxas de juro. O preço do dinheiro aumenta, para lá do previsto pela taxa. Com cada vez maiores parcelas de crédito mal parado, os bancos aumentam o preço do dinheiro que emprestam entre si. Alguns fundos de investimento em mercados americanos estão em perigo de desaparecer, pois baseiam-se nas dívidas hipotecárias para habitação que estão a paralisar. A reacção dos bancos centrais? Injectar dinheiro nos mercados, para evitar colapsos súbitos. Talvez haja uma solução mais óbvia, eliminar a raíz do problema, recordando que a economia existe para servir os indivíduos e não o contrário. Mas enfim que sei eu, e quem sou eu para contrariar a vontade própria do dinheiro?

Sky News | The AK-47 - sixty years of deadly succes Mikhail Kalashnikov, o inventor da lendária AK-47, agora octogenário, tem participado nas comemorações oficiais da invenção da arma-ícone, da metralhadora favorita de exércitos de libertação, movimentos terroristas, guerrilheiros e dos amantes da cultura das armas. Arma simples, de perfil depressa reconhecível, a AK-47 ainda hoje é uma arma de eleição, e suspeita-se que seja responsável por meio milhão de mortes, anualmente. Certamente um recorde invejável...

Inter Galactic Medicin Show | Why Do We Read Science Fiction? Porque é que lemos FC (falo aqui daquela minoria que lê apaixonadamente FC)? Quais serão as razões que nos levam a ler de forma tão entusiasmada aquilo que é definido como um subgénero literário? Nostalgia, necessidade de escapismo fantástico, ou então uma predisposição de personalidade definida como pensamento crítico não conformista, que, citando o artigo, ""NTs are non-conformist critical thinkers. The NTs idolize the science fiction writer as the real architects of change. They can see the cleverness and competency in science fiction. Back in the day, when you could sell a book with a rocketship on the cover, you were selling to the NT." No fundo, gostar de FC é gostar de imaginar e de projectar como as coisas poderiam ser; condição essencial, o tal meio caminho andado, para que o conhecimento do mundo se desenvolva. A abertura de espírito da FC, falando da FC no seu sentido mais puro, de ficção onde a ciência tem um papel fulcral, liberta as ideias e leva-nos à inquietude, à busca do que está mais à frente, talvez já ao virar da esquina, talvez distante no futuro. A meu ver, a FC é fundamental para desenvolver as ideias que nos permitem trabalhar o futuro. Via SF Signal