segunda-feira, 23 de julho de 2007

Leituras

BBC | Mars dust threaten rovers Desenhados para funcionar durante seis meses marcianos, os rovers Spirit e Oportunity estão desde 2004 a desafiar probabilidades, realizando maravilhosas e intrigantes observações da superfície marciana. Pesa agora uma ameaça sobre eles, na forma de uma gigantesca tempestade de poeira, que bloqueia a luz solar, essencial para alimentar os rovers de energia.

BBC | Net criminals shun virus attacks Vírus, zombie pcs e botnets são coisas que parecem estar a sair de moda no mundo obscuro do cybercrime. As técnicas criminosas tornaram-se mais subtis, como a inserção de código java malicioso em sites legítimos que permite aos criminosos, enganando os pcs dos utilizadores, tomar conta de servidores e nós de acesso. Sem grandes surpresas, as redes de partilha de ficheiros são o terreno fértil para estas novas operações.

Guardian | An inability to tolerate islam contradicts western values Aceitar a liberdade de expressão como um dos valores basilares na nossa civilização é uma tremenda responsabilidade. Temos de estar preparados para ouvir todas as opiniões, até mesmo aquelas que nos revoltam (desde que, claro, essas opiniões não sejam reforçadas por actos criminosos). As ideias combatem-se com argumentos, com discussão, e não com censuras ou segregação. Geralmente, segregar ou censurar ideias costuma ter o efeito precisamente oposto ao pretendido.

Guardian | Kosovo to declare independence despite russian opposition Aproxima-se mais uma crise diplomática entre a Europa, os EUA e a Rússia, curiosamente centrada na zona que em 1914 deu origem às convulsões que mudaram a face do planeta (bem, deu origem não é a melhor expressão. Foi antes a faísca que acendeu o rastilho que rebentou com os explosivos colocados anteriormente). O Kosovo, agora sob administração das Nações Unidas, quer ser independente, de pleno direito, da Sérvia. Essa pretensão é entusiasticamente apoiada pelos EUA mas rejeitada pela Rússia, aliada incondicional da Sérvia. Quanto à diplomacia europeia, esta opta pela cautela - embora apoie a vontade de independência kosovar, só a aceita num cenário de consenso entre todas as partes, coisa difícil de antever com os habituais vetos russos. Os kosovars começam a mostrar-se impacientes e preparam-se para dar ao mundo um fait accompli, declarando unilateralmente a independência, o que iria intensificar as tensões que se sentem naquela partida do mundo.