BBC | Google cookies will auto delete Em nome da privacidade online, a Google alterou o seu sistema de cookies (aqueles pequenos ficheiros guardados no nosso computador ou nos servidores que nos identificam perante um site e que têm o potencial de nos deixar a nú perante olhares indiscretos): em vez de expirarem em 2043, expiram em dois anos, caso o utilizador não regresse ao site. Por outro lado, quem não usa o Internet Explorer não se preocupa tanto com cookies como os noventa e tal por cento de utilizadores da internet se preocupam - ou deveriam preocupar.
Correio da Manhã | Preços: energia cara em portugal Mais um estudo que prova aquilo que todos já sabiam: que em portugal, com os salários mais baixos, pagamos os preços mais altos. Estranho paradoxo, este país.
Guardian | Yes, Iraq is a calamity, but military intervention can be a good thing Uma das mais nefastas consequências do aventureirismo no iraque foi a má imagem que deu às intervenções militares em zonas perigosas do mundo. Por causa do caos iraquiano, torna-se indefensável, perante a opinião pública, intervir militarmente noutras zonas do planeta. O exemplo do Darfur salta logo aos olhos. No entanto, intervenções militares, sob a égide da ONU, seriam de extrema utilidade para pacificar zonas de conflito e permitir às ONGs e organizações governamentais trabalhar em prol do desenvolvimento das zonas mais pobres do planeta. Como casos de sucesso veja-se a intervenção britânica na Serra Leoa, o policiamento australiano das Ilhas Salomão (nação em risco de implosão, com o governo central ameaçado por grupos de bandidos armados - literalmente, banditismo, não guerrilhas ou terroristas) ou até mesmo o Kosovo.
Finalmente, eleições em Lisboa, que é e sempre será a minha cidade, embora este filho das sete colinas esteja um pouco afastado da costa do castelo onde nasceu. Um só reparo: a progressiva subida dos energúmenos do PNR nos resultados eleitorais. O partido dos mentecaptos neofascistas está a limpar de forma muito inteligente a sua imagem, mostrando-se mais e tentando influenciar os descontentes com o estado das coisas. Devem ser combatidos, mas não com a altivez do mainstream, que nestes casos combate o fogo com gasolina (pedindo, por exemplo, a proibição das manifestações deste partido). Ideias retrógradas e francamente perigosas como as do PNR combatem-se com ideias, com contraposição. Se não o fizermos, certamente que não teremos um hitler ou um novo salazar (se bem que no caso de sócrates as semelhanças por vezes iludem), mas talvez um Jorg Haider... tolerar estas ideias faz parte dos mais básicos princípios da democracia, mas lutar pela liberdade é, sem dúvida o mais básico pilar da democracia.