BBC | Text reveals more ancient secrets Eram outros tempos, em que a abundância de materiais não era tão imensa como nos dias de hoje. Na idade média, um monge copista reciclou livros antigos para criar um livro de orações. Raspou meticulosamente os antigos escritos, deu nova forma às folhas, e produziu um típico trabalho de livro manuscrito medieval. É a bem conhecida prática do palimpsesto. Séculos depois, a tecnologia dos primórdios do século XXI permite voltar a dar vida às palavras raspadas na idade média. O acahdo é sensacional: o palimpsesto foi elaborado a partir de cinco livros, entre os quais transcrições de obras de Arquimedes e as únicas palavras escritas sobreviventes da obra de um político ateniense.
Guardian | The World Bank has the perfect standard bearer O recente escândalo de salários no banco mundial é até um detalhe menor se comparado às práticas absurdas da organização. Assumindo-se como uma organização de apoio ao desenvolvimento das nações, acaba por na prática estar envolvido em corrupção e nepotismo a nível local. Os seus projectos de investimento, feitos em nome do desenvolvimento, são notórios pela promoção das desigualdades e do liberalismo desenfreado. Exemplos? Condicionar ajuda financeira ao Sri Lanka após a destruição do tsunami de 2006 ao relaxamento das leis laborais cingalesas. Obrigar o governo do Uganda a impôr o pagamento de propinas no seu sistema de ensino gratuito como condição para conceder um empréstimo. Retirar um empréstimo ao Equador porque o país cometeu a veleidade de investir dinheiro na educação e serviços sociais, indo contra as indicações do banco mundial. Naomi Klein, autora do provocador No Logo, como sempre no seu melhor.
The New York Times | Looking perfect ,one pixel at a time A magia da edição digital profissional, que torna os corpos mais belos, já saiu dos laboratórios de fotografia profissional dedicados aos media e chegou à internet. Por quantias modestas, é possível mandar retocar as fotografias pessoais, eliminando as rugas, aqueles quilitos, ou até mesmo pessoas que deixaram de ser desejáveis. Há aqui uns ecos da rússia estalinista, onde este tipo de trabalho era rotina por motivos políticos. Nesta era de virtualiades, a nossa realidade mediada quer-se even better than the real thing...
