BBC | Web 2.0 wave starts to take hold Começou com partilha de ficheiros e sites sociais, mas depressa se espalhou a todas as funções possíveis do computador. A rede, versão 2.0, é mais do que uma gigântica biblioteca - pode-se tornar um utensílio. Brevemente, o browser poderá suplantar todas as outras aplicações, com o advento das aplicações via web. A google e outras empresas já disponibilizam software de edição de texto via internet, e a Adobe é a próxima candidata, com uma versão online do Photoshop. Cada vez mais, o que conta na internet é o que se faz com ela e não o que se descobre nela.Vai uma mudança de paradigma?
BBC | Bhutan Holds fake national poll Este é o tipo de notícia que seria escândalo mundial, não fosse pelo contexto. Afinal, eleições falsas é coisa que até acontece na apregoada maior democracia do mundo (os EUA, que se apregoam, não a Índia, que de facto o é). No caso do Butão, a história é diferente. Este pequeno país dos himalaias, até agora uma monarquia tradicional, está a viver uma fase de transição. O rei do Butão comprometeu-se em tornar o país uma democracia até 2008. Para isso, para além dos habituais passos de estabelecer parlamentos e partidos políticos, foi criada esta iniciativa - umas eleições a brincar, para ensinar os butaneses a votar quando as eleições forem reais.
Guardian | A summer of greenwash Por muito que nos regojizemos sobre as recém descobertas tendências ambientais dos políticos, não podemos deixar de observar que grande parte das medidas que discutem e propõem têm dois objectivos - demonstrar que se preocupam com o ambiente, e demonstrar ao mundo empresarial que se preocupam com o ambiente sem esquecer os sacrossantos paradigmas do mercado livre e da economia em geral. Sublinhe-se que muitos desses paradigmas ajudaram e ajudam a agravar as desigualdades sociais e os problemas ambientais, mas enfim, tem de se começar por algum lado.
The New York Times | The perils of being suddenly rich Enriquecer subitamente foi doença que nunca me acometeu, embora francamente não me importasse de descobrir quais são os seus sintomas. Reportagem do NYT ainda nos rescaldos litigiosos do boom das ponto com, quando muitos enriqueceram do dia para a noite, apenas para poucos anos depois tudo perderem com as desvalorizações massivas das empresas da nova economia. Percebo o gosto e o gozo pelo dinheiro rápido, mas ultrapassa-me o como se pode construir uma economia sustentável com estes ritmos financeiros.