segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Leituras

BBC | Storage growth sets a fast pace Lembram-se dos tempos em que ter um disco rígido com um gigabyte era o máximo? Hoje, as drives de 250 gb banalizam-se, e 1 gb é a capacidade habitual de um corriqueiro dispositivo amovível de memória flash. As disquettes estão a desaparecer do mercado e o cd em breve seguirá o mesmo destino. Entretanto, prepara-se a entrada no mercado de discos rígidos com a estonteante capacidade de um terabyte - 1024 gigabytes.

The Guardian | Upgrade rage Com grande fanfarra, a microsoft lançou mais uma versão do sistema operativo dominante no mundo digital. Mais uma iteração do windows, o vista promete à partida uma coisa: tornar obsoleto aquele computador novinho em folha que se comprou há seis meses. Por muito tecnológicamente avançado que seja o hardware, os avanços do software tornaram-se implacáveis. Algo a que os viciados nos jogos já se habituaram está a transbordar para os utilizadores comuns.

The New York Times | The Netherlands, the new tax shelter hot spot A ideia de paraísos bancários offshore onde as grandes empresas se podem livrar dos impostos costuma evocar imagens de praias caribenhas paradisíacas populadas por homens de negócios obscuros que lavam dinheiros de proveniências que ficam melhor ignoradas para bem da nossa pele. Mas para as celebridades e detentores de propriedade intelectual, a Holanda está a surgir como o paraíso onde podem declarar os seus rendimentos e escapar ao pagamento de impostos. É na Holanda que as super-bandas, como os U2 ou os Rolling Stones, estão fiscalmente sediadas, pagando impostos mínimos sobre os seus elevadíssimos proventos. Quem fala em bandas fala em catálogos de editoras musicais ou rendimentos de licenciamentos de imagem, a beneficiarem da legislação de um país que não aplica impostos sobre rendimentos provenientes de trabalho criativo. A questão que fica tem a ver com a justiça - é através dos impostos que os estados têm rendimentos para se financiarem, o que levanta questões morais - especialmente no caso dos U2 cujo líder, Bono Vox, discursa regularmente em prol da erradicação da pobreza... mas foge a pagar impostos que poderiam ser aplicados em programas de combate à pobreza.