quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Leituras

BBC | EU plans industrial revolution A comissão europeia planeia uma revolução na forma como encaramos as políticas energéticas, criando um verdadeiro mercado europeu de energia, com total liberalidade entre fornecedores, e estabelecendo metas fixas de adopção de energias alternativas e utilização de combustíveis verdes até 2020. Tudo bem com as metas, que até são pouco ambiciosas tendo em conta os problemas ambientais; quanto à liberalização, poderá ser positiva se as empresas e as autoridades reguladoras jogarem de acordo com as regras em vez de aumentarem artificialmente os preços para tornarem os mercados mais atractivos, em detrimento da qualidade de vida dos consumidores.

BBC | Public can purchase $100 laptop Revolucionário sim é o projecto da One Laptop Per Child, que pretende semear pelo terceiro mundo portáteis de fabrico e construção muito especial - utilizam linux, os ecrãs partem de uma nova tecnologia de fabricação, e podem ser utilizados como pontos de acesso de rede wifi. Poderão ser adquiridos no mundo ocidental, com uma excelente ideia: adquirir um dos portáteis implica oferecer outro a uma criança de um país do terceiro mundo. Um belíssimo dois em um, anunciado ontem no CES.

The Times | Power in your pocket: the gadget that promises it all Também no CES, com muito mais fanfarra e estardalhaço, foi lançado o iPhone, em que a Apple promete fazer ao mercado dos telemóveis o que fez com o mercado dos leitores de mp3 - estabelecer não uma referência, mas sim a referência. Confesso que apesar do design arrojado e dos pormenores tantalizantes do sistema operativo, não fiquei impressionado. Não é nada que um Treo não consiga já fazer, com a vantagem do Palm OS, muito mais eficiente em sistemas portáteis.

Guardian | The spy who stayed out in the cold Nos anos 70, Philip Agee, na altura agente da CIA, cansou-se de trabalhar no meio das iniciativas francamente ilegais da CIA e veio a público desmascarar os segredos da CIA. Trinta anos depois, o Guardian traça o perfil desta curiosa persona non grata, que deixa no ar o aviso: nestes dias, quem tentar fazer o que ele fez nos anos 70 depressa se encontraria preso e esquecido numa prisão secreta.