terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Leituras

BBC | Nissan drives green car program A Nissan lançou-se no mercado dos automóveis mais amigos do ambiente com ambiciosos planos de desenvolvimento de tecnologias híbridas. Para já, trabalha com a Renault no desenvolvimento de motores diesel mais limpos, e planeia lançar um híbrido a etanol licenciando tecnologia da Toyota. O comentário? Finalmente. Estes desenvolvimentos tecnológicos já deveriam ter chegado ao mercado há anos.

Correio da Manhã | Banca lucra 6,6 milhões por dia 6,6 milhões de euros. Por dia. São esses os lucros diários da banca em portugal. Sem comentários. Num país em crise, onde empresas vão fechando de norte a sul, onde o comum dos cidadãos vê o seu magro salário esvair-se em preços cada vez mais altos, contas mais elevadas e taxas de juro em acelaração, os bancos apresentam lucros que mais do que astronómicos, são obscenos. As perspectivas, graças ao BCE liderado pelo senhor Trichet com o seu gosto pela subida das taxas de juro de referência, são de lucros ainda maiores para as instituições bancárias para o ano que se avizinha. Á custa do nosso suor e do nosso dinheiro.

Guardian | The brands have turned us into a nation of addicts É um espectáculo que se torna especialmente notório na orgia consumista do natal: o petiz que faz birra para que o desesperado pai ou mãe lhe compre aquele brinquedo, aquela roupa de marca, aquelas bolachas com o logotipo de alguma série de televisão da moda. Aqui os pais geralmente perdem, especialmente porque estamos numa época em que é de mau tom ser pai firme (de facto, qualquer manifestação de firmeza com crianças leva a que caiam sobre nós hordes de psicólogos sorridentes que nos afogam num mar de idealismos e vácuas boas intenções). O mercado da publicidade destinada a crianças rende milhões, e as crianças são constantemente bombardeadas com publicidade directamente criada a pensar no efeito que as birras dos petizes têm sobre as carteiras dos pais. Pode-se discutir que sempre foi assim, sempre houve caça-níqueis para atrair os tostões das criancinhas. Quanto dinheiro não terei eu gasto em cromos ou comics? Mas hoje este negócio atingiu proporções epidémicas. Bombardeadas com publicidade que vai desde o clássico anuncio ao insidioso product placement no desenho animado favorito, as crianças de hoje podem não saber ainda ler, mas já reconhecem os arcos dourados dos hamburgueres.

The New York Times | Alloy holds out promise of speedier memory chip Dá pelo nome de germânio-antimónio-telúrio, e é a liga que pode estar dentro do próximo dispositivo de memória amovível flash que surgir no mercado. O material promete dispositivos mais rápidos e mais pequenos.