BBC | Internet's future in 2020 debated O que vai ser a net em 2020? Uma rede ubíqua e pervasiva, alicerçada numa míriade de dispositivos portáteis que permitem dispor de todo o mundo online a qualquer momento, em qualquer lugar?
Correio da Manhã | Função pública pesada Está aberta a caça ao funcionário público. Em vez de peças indispensáveis da maquinaria dos serviços públicos, somos considerados um fardo para o país. Mas lembrem-se: sempre que pensarem no funcionário público como aquele tipo regiamente pago que pouco trabalha e que sempre que tem de atender o público o faz das piores maneiras possíveis, lembrem-se do seguinte: se precisarem de urgências num hospital ou centro de saúde, os médicos e enfermeiros são funcionários públicos. Quando temerem pela segurança, lembrem-se daqueles funcionários públicos que são os polícias. E quem assegura a educação e no fundo a ocupação do tempo das crianças, libertando os pais para as suas vidas, são aqueles funcionários tão vilipendiados que são os professores. É claro que há sempre alternativas privadas, e se as correntes teorias economicistas vingarem cada vez mais haverão alternativas privadas. Mas serão realmente alternativas? Pensem nisto, pois num futuro próximo um acto médico poderá ser-vos cobrado por inteiro, sem ser efectuado se não houver dinheiro para o pagar; podem ver a privacidade devassada por seguranças privados que não têm de obedecer ao sistema judicial; e podem deixar os vossos filhos ao cuidado de uma escola privada, por um caro preço módico, em vez de gratuitamente como agora (situação que hoje já acontece no pré-escolar). Não quero com isto dizer que o fossilismo e a imobilidade que caracterizam a função pública portuguesa sejam defensáveis - o nosso papel como funcionários públicos é o de assegurar à sociedade serviços essenciais de qualidade. Devemos corrigir o que está mal e aceitar mudanças. Mas se nos eliminarem, desaparece a garantia dos direitos e liberdades constitucionais, substituída pelas garantias dos contratos económicos, válidos apenas enquanto há dinheiro para os sustentar.
Guardian | Bad design is a health risk O que é que é o bom design? Peças/objecto de desejo quase artísticas assinadas por grandes nomes? Ou objectos comuns do dia a dia que nos facilitam a vida? Todos sabem distinguir um fato armani, uma peça Philipe Stark, um edifício Norman Foster ou uma cadeira Bauhaus, mas quem sabe quem desenhou o sistema icónico que nos permite circular em segurança nas estradas?