Possívelmente a maior praga a assolar o verão português é a dos bailinhos da paróquia. Acreditem-me, é uma experiência excruciante, um cruzamento entre uma ida ao dentista sem anestesia e o arrancar lento da pele por um torturador experimentado. E não há terra neste país que se escape a esta insidiosa praga.
Já é suficientemente mau ter de ouvir música pimba aos altos berros nos adros das igrejas e nas praças públicas; muito pior é ter de ouvir covers de música pimba os altos berros nos adros das igrejas e nas praças públicas. Isso é todo um novo nível de profundidade; é raspar o lodo do fundo do esgoto.