domingo, 11 de junho de 2006

Leituras

The Times | A century of slaughter De acordo com Niall Ferguson, as grandes guerras do século XX, que definiram o século dos massacres, não foram guerras entre democracias ou entre países, mas sim os últimos estertores da era dos impérios.

Wall Street Journal | The Brain Workout Os jogos de computador, como todos sabemos, são altamente perniciosos para a mente humana. O tempo passado a jogar é, simplesmente, tempo perdido, e podem-se escrever teses de doutouramento às voltas com a influência dos jogos sangrentos na mente das crianças. Quase nos sentimos tentados a atribuir aos jogos de computador a culpa de todos os males do mundo. Claro, se repararmos com antenção, vemos que os temas dos jogos são precisamente os grandes temas da arte e da literatura (como se a literatura não fosse arte), vemos que os jogos violentos funcionam como uma catarse da violência inata no ser humano, e vemos como os jogos, em geral, desenvolvem as capacidades analíticas dos jogadores.

The Atlantic Monthly | The Short, Violent Life of Abu Musab al-Zarqawi Agora que os americanos reclamam a cabeça daquele que seria o grande líder da insurgência iraquiana, ainda não é tarde para perceber quem foi Zarqawi, e qual o seu caminho de empregado de um clube de video jordano até grande figura da jihad que alastra pelas terras entre a Jordania e o Afeganistão.

A Lâmpada Mágica | As greves e as pontes Jorge Candeias escreveu aquela que é a mais lúcida crítica ao grande erro que os sindicatos cometem enquanto legitimamente lutam pelos nossos direitos. Seria bom que os nossos representantes sindicais lessem este post, e reflectissem bem nas formas de luta com que nos tentam defender.