Hoje é dia de descanso. A noite de ontem foi dura. O jantar comemorativo do aniversário da minha rapariga juntou uma quantidade incomensurável de amigos cá em casa. As reservas de loiça foram esticadas ao limite, e por breves momentos pensei que teria que improvisar mais mesas. Foi um momento agradável. Apesar de todas as nossas boas intenções, tem sido difícil conviver regularmente. O cansaço do trabalho tem sido tanto que nos dias mais óbvios o corpo não deixa fazer aquilo que a alma quer. Isso torna estes momentos ainda mais preciosos, para manter viva a chama das amizades. E alimentar a chama com preciosos combustíveis tintos e destilados para arrematar. Que noites como a de ontem se repitam, é o que eu desejo.
Depois de quatro máquinas cheias de loiça, depois de um reboliço para repor a ordem estabelecida de móveis e cadeiras, agora é hora de... simplesmente dormir.
Como nota final, o meu amigo Turmentus deu-me uma má notícia: os grandessíssimos fdps que lhe assaltaram o carro também rapinaram uns livros que eu lhe havia emprestado. Mais uma razão para desejar que os anónimos ladrões ardam no inferno.
(nota: o que significa fdp? usem a vossa imaginação semântica... começa por filho e termina na mais velha profissão do mundo.)