Hoje, devido à grande insistência do meu colega Paulo Pontes, vi-me a acompanhar duas turmas da Venda do Pinheiro até à escola da Ericeira, onde apresentámos uma peça de teatro que nunca chegou a ser ensaiada. É possível que tenhamos feito sucesso. O ecrã onde o cenário estava projectado não parava de oscilar (ondas do mar, talvez) e os miúdos, como nunca foram ensaiados, entraram um pouco fora de ordem (ninguém se apercebeu). Especialmente quando o final, uma canção cantada a quarenta vozes pelos alunos das duas turmas, teve uma interrupção inusitada graças a um fusível que estoirou e cortou o som todo. Pânico generalizado, eu quase a rebolar a rir (o que é que podia correr pior?) e uma correria para localizar mais extensões. Tudo ligado, e... continua-se no ponto exacto em que se interrompeu. Aplauso generalizado. Creio que os ericeirenses ficaram bem impressionados com este intercâmbio inusitado entre duas escolas que vivem nos extremos do concelho de Mafra. Foi um pequeno passo, que gostaríamos que se repetisse. Pelo menos nós. Nada mau, para poucas semanas de trabalho.
Se este post parece auto-congratulatório, é porque é.