sexta-feira, 14 de outubro de 2005

Doce sexta

Está uma tarde de sexta-feira cinzenta. O frio aperta, há prenuncios de chuva no ar. As tardes de sexta-feria são terrívelmente doces. Sabe muito bem sair da escola, saborear a calmaria de um fim de tarde de sexta-feira e saber que no dia seguinte não há trabalho, não há pressas para chegar ao emprego, e que o tempo de doces nadas parece esticar-se.

A estrada faz-se sem pressas, sem acelarações, sem aquele sentimento que nos aperta o coração, o sentimento de que temos de nos apressar pois estamos atrasados para chegar a qualquer lado.

Mesmo sabendo que segunda feira tudo recomeça novamente, sabe bem saborear o fim de tarde de sexta-feira.