sábado, 17 de setembro de 2005

Sudoku (finalmente)



Palm Sudoku

Quando o descobri pela primeira vez, o jogo pareceu-me uma variação masoquista de uma requintada tortura oriental. Encher quadrados com números de uma forma aparentemente aleatória? Como é que essa actividade poderia ser viciante? Como é que alguém, mentalmente são e com radiosas perspectivas perante a vida, se poderia dedicar a estafar o cérebro a tentar perceber onde colocar os números certos? Na verdade, este jogo espalhou-se viralmente, alastrando como um fogo florestal. São cada vez mais as legiões de mentes concentradas, de sobrancelhas cerradas e cara alheada, enquanto buscam a única solução possível para o puzzle.

E eu juntei-me a eles. No palm, claro. De maneira que não se assustem com o meu ar esgazeado, concentrando a atenção num paralelepípedo azul cujo ecrã brilhante pisca com números de um a nove. Sou mais um zombie do sudoku.