O Pêndulo de Foucault
Wikipedia | Pêndulo de Foucault
Agora que estou a reler o Pêndulo de Foucault de Umberto Eco, fico transfixado pelas similaridades com o código da vinci. O Pêndulo de Foucault também fala de templários, do graal, e de conspirações milenárias envolvendo os templários. Até menciona Rennes-le-chateau (sítio ligado ao mistério dos tesouros templários). Mas se o código da vinci fica-se pela noção de que há por aí conspirações que nos dominam e controlam os passos (uma ideia muito na moda), o Pêndulo de Foucault mostra-nos como é fácil manipular a credulidade de uns quantos iniciados com ideias tortuososas e provas inconcludentes.
O Pêndulo de Foucault não foi tão lido com o código da vinci. E também não foi tão lido como O Nome da Rosa, o mais famoso livro de Eco (thriller policial às voltas com mistérios da idade média). O que é natural, porque o Pêndulo de Foucault olha para detrás do espelho.
É um pouco como a magia. Todos gostamos de ver o ilusionista a fazer os seus truques, sabendo que não passam de truques, mas secretamente acreditando que são mágicos. Mas são poucos aqueles que não se importam de ver por detrás do espelho qual a mecânica dos truques, e descobrir que eles nada têm de mágico.