domingo, 5 de junho de 2005

Flashes

Flash


Era este o flash que há poucos minutos se via da varanda de minha casa. O céu agora está mais escuro, os azuis esbatem-se em cinzentos e pretos.

Nova ficção científica online no InfinityPlus:
Playing Possum, de Maxine McArthur; e In the Service of the Shogarth, de Geoffrey Maloney. O InfinitPlus é um óptimo site para se ler o que de mais novo há no campo da Ficção Científica. Também recomento The Gimatria of Pi, de Lavie Tidhar, às voltas com a cabala, pi calculado a resmas de casas e teorias de conspiração.

Não vale a pena perder muito tempo com o Alberto João Jardim, o rei da madeira. E pronto, chamou de filhos da puta à classe dos jornalistas. Mais uma asneira saída da boca de alguém que não tem papas na língua e que se comporta como rei e senhor, fazendo precisamente o que lhe apetece. O que fica mal, nestes tempos de democracias cinzentonas (o Alberto João deve sonhar, nostálgico, com os velhos tempos imperiais romanos, onde tipos como ele eram a regra e não a excepção). Mas não se irritem. Não vale a pena. A sério. O Alberto João Jardim pode ser a aberração que é, mas compreende uma grande verdade - aquela grande verdade que a classe política francesa está a descobrir, a custo, no rescaldo do não. O povão gosta é de quezílias, línguas desbragadas e políticos com complexo de reis. Não gosta de políticos educados e elitistas, que impõem as suas visões do mundo. E seguem com mais vontade um Alberto João Jardim, sabendo que é corrupto, idiota mas que faz o que lhe apetece (tem tomates) do que um político que saiba o que é que é melhor para a sociedade.

Gojira sons retro.