Feriado. Dia do trabalhador. E eu a trabalhar que nem um cão, a acabar alguns projectos pendentes. Primeiro, a folha de cálculo que será o trabalho final da acção de formação em excel. Não muito difícil, aprendi bastante durante a acção. O problema é que aprendi em português... e a minha versão do excel está em inglês. No problem. Média é Average, soma, sum, e proc.se é lookupif. Está feito.
Na última sessão, topei alguns colegas a trocarem subrepticiamente uma disquette. Um desles confidenciou-me que se tratava do trabalho final, já feito. Pegou na diskette com requintes de 007, debaixo de um manual, colocou-a na drive e copiou o ficheiro, repetindo a operação dos colegas do lado. Claro, com uma série de computadores ligados em rede, despertou mais atenção com esta brincadeira da diskette do que copiasse de uma pasta para outra. Mas vá-se lá perceber... E depois, com um ar cumplice, ofereceu-me a diskette, algo que eu polidamente declinei (tenciono ser eu a fazer o meu trabalho - posso aproveitar a acção de formação para navegar na net e fazer downloads, mas não deixo de ser honesto).
Mais trabalho. Editar videos, a partir de fotogramas feitos pelos meus alunos. A verdade é que inserir 40 ou 50 fotos no corel RAVE é extremamente entediante. Tenho de arranjar uma maneira de automatizar a coisa. Talvez com uma macro...
Ainda mais trabalho. Terminar o guião do Príncipezinho com uma frase siginificativa. Lembrei-me do antónio gedeão - o sonho é uma constante da vida, e já está. Agora é só ensaiar com os alunos e pronto, fugir da ericeira no dia 9 de junho.Isto se correr mal, claro. Se correr bem, emborracho-me.
Nada má maneira de comemorar o dia do trabalhador, esse feriado de conotações comunistas mas que na realidade comemora uma greve em Chicago que terminou com o enforcamento dos sindicalistas que instigaram a greve. Caso Sacco e Vanzetti.
