terça-feira, 22 de março de 2005

Fio do Horizonte


Névoas

Hoje amanheceu assim. As gotículas de àgua que flutuavam na névoa refractavam a luz do sol nascente, banhando o fio do horizonte com uma estonteante luz branca. O efeito era divino, surrealista. O mundo dissolvia-se em luminosidade.



Mas o dia clareou, a luminosidade omnipresente desvaneceu-se nas cores de um dia em tudo normal. Só ao anoitecer voltaram os clarões de luz, agora sob a forma de um intenso pôr-do-sol.

E ainda me perguntam porque é que gosto de viver aqui. Não se consegue ver?