segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Comics


Descender #16: Claramente, esta é uma série de longo curso. A aventura space opera de um jovem andróide numa galáxia que baniu todos os robots e inteligências artificiais após uma revolta robótica que ia aniquilando as civilizações humanas e não humanas que se espalham numa confederação de planetas. Desta vez, o robot perfurador que protege o andróide ganha profundidade com uma história do seu passado. Com este fabuloso jogo de linguagem, driller a killer, a recordar um título de filme de Abel Ferrara sobre um dentista e o uso que dá à sua broca.


Serenity: No Power in the Verse #01: Os browncoats percebem. Serenity fica para a história da cultura pop como aquela série fantástica, misto de western e space opera, cancelada ao fim da primeira temporada, lamentada pelos fãs num daqueles casos clássicos de possibilidades perdidas que intrigam o imaginário (suspeito que se tivesse tido continuidade, decairia na banalidade e teria sido esquecida). Vai tendo continuidade em banda desenhada, com a Dark Horse a apostar em pequenas séries que fazem regressar a nave e os seus tripulantes aos fãs. Desta vez, a história envolve salvar uma jovem que, ao juntar-se a um grupo de rebeldes, acaba por ser um alvo da Aliança. Como sempre, a tripulação do capitão Mal Reynolds vai esgravatando a sua sobrevivência através de biscates e assaltos, naquela legalidade duvidosa e zona cinzenta habitada pelos bons ladrões. Mas a história é um pretexto. O que realmente atrai os browncoats é a possibilidade de mergulhar novamente no mundo de Serenity. Como é mesmo a letra o genérico? You can't take the sky from me?